Dois mil e onze. Um ano que passou muito rápido por mim, porém quando olho para o seu início, posso enxergar momentos que agora são passados bem distantes.
O começo foi sútil, leve e normal, como todo começo de ano parece ser. Já entrei o ano imaginando que ele seria o ÚLTIMO ano no Roberto Silveira, e foi! No meio de dezembro me formei e isso foi gratificante para mim e para todos que querem o meu bem.
Dois mil e onze foi um ano de perdas, de choros e de sorrisos. Foi um ano de luta, de realizações e de talvez grandes e importantes conquistas que estarão fortemente ligadas ao meu futuro.
Tive muitas e grandes decepções esse ano, foi muito diferente dos anos anteriores. Talvez dois mil e onze tenha sido mais conturbado, porém percebi o quão forte eu posso ser e quantas pessoas especiais estavam ao meu lado, pessoas que eu nunca tinha reconhecido o brilho anteriormente.
Conheci pessoas, fiz novas amizades, me realizei durante alguns segundos, minutos, horas.
Chorei e sorri. Me doei. Me doei a coisas que antes não havia me doado tão bem.
Me doei a minha vida profissional mais do que nunca, trabalhei, me esforcei e vi resultados.
Estudei para a etapa mais importante na vida de um adolescente: VESTIBULAR e tive resultados que me subestimaram. Me doei a mim mesma, me importei mais comigo mesma. mudei, fiz tudo o que eu sempre quis fazer - incluindo o meu cabelo -, me surpreendi também.
Sorri com o meu time e chorei, passei a ir ao estádio como nunca e descobri o quanto é bom saber dividir sentimentos por um único Clube de Futebol.
Fui ao Rock in Rio; a maior adrenalina desse ano, tirando o Enem, e lá eu me descobri mais ainda.
Dois mil e doze será um RECOMEÇO, mas é claro que será, pois cada novo ano é com recomeço, porém dois mil e doze será um recomeço total em minha vida. Começarei uma nova etapa dela que com certeza trará surpresas e alegrias.
